quinta-feira, 26 de julho de 2007

O rosto de Bruno ainda inunda meus olhos abertos. O sopro de Bruno me submerge. Meio dia, quase, é ele quem volta os olhos para a montanha que assiste desde cedo. Bruno jaz sob água de chumbo, translúcida, não importa. Vê o céu mas jaz a incontáveis palmos de qualquer passarinho. (Que diferença faz ver passarinhos de perto? O céu de perto ainda é o de longe, você verá quando andar de avião pela primeira vez.) Borboletas pesam sobre os cílios e bruno, seus olhos têm dentes, seu nome, foi o pai quem deu, contará soluços tenros até que a saliva pare de escorrer.